Nas raizes da solidão

Vou me embrenhar na raiz dessa tal solidão

Arrancar com todo fervor cada ramo abraçado a mim

Se nesse negro escuro eu me perder então me perdoem

Encontrarei as lagrimas que deixei nos caminhos e as pisarei

Deixarei onde piso as marcas do sangue dos pés

E com fé em tempo alguém a encontrará e um dia da névoa

Renascerei

Assim como a icáro que sonhou ao sol voar, voarei

Até que minha imaginação de cera não me abandone

Levarei ao céu e ao inferno a terrível solidão comigo

Se nesses caminhos eu morrer

A solidão maldita e seu lado negro também morrerá...

Morrerá abraçada em mim

Em mim...