Sereia chora !
Sereia chora !
Por abandonar o mar
Quando senta às pedras e começa à cantar
Cântico de dor pela solidão
De não viver um grande amor
Ela se encantará com o ministério do carinho que o mar se lança sobre à praia incansavelmente só pra à beijar
Ela sonha com um amor desse da praia e o mar,
Anseia que ele venha com carinho para em seus lábios descansar,
Para que num beijo seu cântico de dor possa silenciar
Ela teme a solidão que eternamente quer à abraçar
Por que viver assim com coração à chorar
Por seus sentimentos presos ao olhar
Daquele que de longe à fez sonhar
Viver o amor não és ilusão
Pois ele já queima ardentemente
No seu pequeno coração
Existe tanta dor no seu cantar
Ouço de longe todo seu lamento
Vejo lágrimas por solidão rolar
Canta e chora sereia
Derrama todo teu sentimento no teu cantar
Usa tua magia seus encantos pra perto de ti ele chegar
Tua alma implora grita bem alto
Quem sabe ele te ouça e o toque bem fundo
Que por ti não por teu canto ele possa se encantar,
Que venha pra ti resgatar do teu trono de solidão,
Essa gruta escura sem emoção
Te pegue nos braços te fazendo feliz
Mudando essa sua canção
Cante hoje ! Cante amanhã !
Jamais parede cantar
Única coisa que tu deves é parar de chorar
Pois à chuva de lágrimas que molha teu rosto,
São às mesmas que não te deixam ver o teu amado passar !
Sinto todo seu amor no teu cantar
Quiçá um dia uma sereia sussurrando confesse que por mim está à me amar.
Ricardo do Lago Matos