NO PORÃO DA ALMA

Dorme no porão da alma

Exalando seu perfume

A finitude do amor

Ciúme, da minha ilusão sombria...

Secaram flores e sonhos

A consciência fêmea

De um clamor macho.

Entre braços e abraços

Impera o silêncio do amor

Urge o aconchego

De um coração abatido.

Chega de mistério

Desse segredo

Guardado in loco.

Amostra a poesia

Que reveste a alma

De noites frias de solidão

Mostra sua ode atemporal

Largada sobre o inverno de uma ilusão...

Regilene Rodrigues Neves – em 30/05/2018