Solidão
Às vezes, dissimulada
Silenciosa e sorrateira
Vem chegando de mansinho
Fingindo ser companheira
Outras vezes, espaçosa
Sem pudor, sem permissão
Invade o peito vazio
Se instala no coração
Se veste de indiferença
Mas se chama solidão
Às vezes, dissimulada
Silenciosa e sorrateira
Vem chegando de mansinho
Fingindo ser companheira
Outras vezes, espaçosa
Sem pudor, sem permissão
Invade o peito vazio
Se instala no coração
Se veste de indiferença
Mas se chama solidão