O Crescimento do Lobo - Homem
O Lobo - Homem descansa sob a sombra
Deixando com que os magros dedos frios
Da solidão densa o mergulhassem no mar
Da funda desconexão com o exterior
Grossa fumaça enegrecida que camufla
Sua escura pelagem de todos os bafos
Verdes e joviais que engatinham feito
Filhotes disposto a sujar seus frágeis pés
O canto encorpado dos pássaros
O arrasta para fora, matando o seu medo
De não se sentir só, de se desprender
Das cordas que o amarram ao seu eu
Uma fala mais forte, mais rica, mais viva
Dotada de grandeza e sinceridade
Se hospedou no Lobo - Homem
E a sombra, imutável em seu belo recanto
Passou a ser vista como um elemento tão
Estranho