Labirinto

No puro estado de sonolência

A quietude não lhe cabe.

No cômodo da noite mora a inércia.

Pensamento meu, não toque-me!

Ao nascer o sol, nasce tal indolência,

Ao nascer o sol, a vitalidade desvive!

Por vezes tomada pela cegueira

Impedida de tatear a saída

Contudo corro incansavelmente

Meus passos parecem estar em câmera lenta

Completamente desnorteada fico!

Tanta incerteza no agir...

Apresentam-me ouvidos trancados

Fragmentando toda confiança.

Aprisionada, vejo tudo minguar.

Nesse labirinto vida

As paredes sofrem mutações, correções!

Ouço chamados convidativos

Mas recuso-me a atendê-los

Guerreio proporcionalmente

Sangro, mas sangro vitória!

Haline Honório
Enviado por Haline Honório em 27/04/2018
Código do texto: T6320558
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