Labirinto
No puro estado de sonolência
A quietude não lhe cabe.
No cômodo da noite mora a inércia.
Pensamento meu, não toque-me!
Ao nascer o sol, nasce tal indolência,
Ao nascer o sol, a vitalidade desvive!
Por vezes tomada pela cegueira
Impedida de tatear a saída
Contudo corro incansavelmente
Meus passos parecem estar em câmera lenta
Completamente desnorteada fico!
Tanta incerteza no agir...
Apresentam-me ouvidos trancados
Fragmentando toda confiança.
Aprisionada, vejo tudo minguar.
Nesse labirinto vida
As paredes sofrem mutações, correções!
Ouço chamados convidativos
Mas recuso-me a atendê-los
Guerreio proporcionalmente
Sangro, mas sangro vitória!