Tão pequenino és...
meu doce amigo sabiá...
tão pequenino és
descansa silenciosamente
num galho bem alto
daquela velha árvore
que serve de abrigo
àqueles que por ela passam...
ali,fez sua breve morada
seu canto,não se ouve
apenas,sua alma descansa
ouve-se somente o vento que sopra...
o farfalhar dos galhos da árvore...
um bem-te-vi que distante gorjeia...
e o pequenino ali está...
estático em seu mundo
num silêncio que cala profundo
quiçá,em busca de um sonho...
tão pequenino és
meu doce amigo sabiá...