SILENTIUM/SILÊNCIO

A torturante distância é a lembrança que ele tem mais perto

Seu rosto demonstra um paradoxo composto

Há sempre uma lágrima contida em seu sorriso aberto

Sua inércia induz a saudade ao desgosto

Ela se esvaziou de si e “desistiu” de viver

Viajou solitária, num voo sem escalas, mesmo apaixonada

Ele não disse, infelizmente, o que tinha para dizer

E tudo o que fez foi simplesmente nada