DEVANEIO

DEVANEIO

Sou quem eu quero e penso ser

Sou apenas poeta, nada mais

A amargura, qual taça de vinho brindo à vida,

Meu destino quem me faz é o sofrer

Sou ser que não tenho chão, morada,

Um lar para dizer que é meu

Vivo na vida, nas letras me escondo

Escondo de um amor que morreu

Na estrada percorrida, a vida me fez

Tropeçar e cair , aprendi a levantar-me

Aos ventos gritar quem sou eu

E de retorno, só o éco ouvir

Sou quem sou , quero ter a liberdade

No rosto sentir o vento , a chuva,

Quero chorar de alegria , a dor não deixa

Quero morrer , que viver nesta agonia...

Sonho que poeta algum já teve,

O criar de sí, só para sí, alégre melodia

A saudar da vida a alegria, cantar , devanear,

E num canto esquecido, numa cidade qualquér

De tristeza chorar a amargura de sonhar,

Que seu amor perdi, não soube por ele lutar

Sem ter esperanças , de a reconquistar

Meu sonho, devaneio, em versos , perpetuo

Ah! devaneio... Meu amor , com voce eu sonhar

Julio Piovesan

11/03/2018

juliopiovesan
Enviado por juliopiovesan em 11/03/2018
Código do texto: T6276989
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.