Quem pode conhecer
seus próprios limites?
E quando é que
o abismo acaba?
O pé vai tateando a beira.
E vai procurando o fim.
O fim obscuro.
O fim do abismo.
E a razão em destino
Mirando nossa consciência.
Que lateja em dor.
Conhecemos e não conhecemos
Há uma névoa
penumbra do pensamento
que vaga
e procura sentidos,
coleciona imagens e significados.
Mas, se os significados mudaram?
E, se migraram para outra dimensão?
E, de onde estou,
a luneta não me enxerga.
Mas ver é apenas enganar-se
Só se vê realmente
com os olhos da alma
com os sentidos mais profundos.
Quando se percebe o poliedro
As múltiplas facetas.
A luz e a treva
O côncavo e convexo
O limitado e o infinito
A alma e o corpo
A morte e a vida
juntos como as faces de uma moeda
E carrear todos os medos
Todos os segredos
E tanta circunstância
circunscrita
circunferência...
Âmbitos
Antros
Amálgama
A liga metálica a
vincular tudo
Sub-repeticiamente
A formar o mosaico
rebuscado do mundo.
seus próprios limites?
E quando é que
o abismo acaba?
O pé vai tateando a beira.
E vai procurando o fim.
O fim obscuro.
O fim do abismo.
E a razão em destino
Mirando nossa consciência.
Que lateja em dor.
Conhecemos e não conhecemos
Há uma névoa
penumbra do pensamento
que vaga
e procura sentidos,
coleciona imagens e significados.
Mas, se os significados mudaram?
E, se migraram para outra dimensão?
E, de onde estou,
a luneta não me enxerga.
Mas ver é apenas enganar-se
Só se vê realmente
com os olhos da alma
com os sentidos mais profundos.
Quando se percebe o poliedro
As múltiplas facetas.
A luz e a treva
O côncavo e convexo
O limitado e o infinito
A alma e o corpo
A morte e a vida
juntos como as faces de uma moeda
E carrear todos os medos
Todos os segredos
E tanta circunstância
circunscrita
circunferência...
Âmbitos
Antros
Amálgama
A liga metálica a
vincular tudo
Sub-repeticiamente
A formar o mosaico
rebuscado do mundo.