És só meu
Silencio o tempo
Em cascatas de sons
Num tropeço regular
De cadências e quimeras.
Anoiteço melodiosa
Na espera pesada
Empunhando espadas,
Combatendo as badaladas
Do relógio que te grita
A ausência.
Desembaraço os nós
Da distância sórdida
E mergulho-te na alma,
Abraçando-a, tomando-a,
E por instantes…
… és só meu!