A ÚLTIMA VISITA

Hoje senti uma saudade infinita
Saudade de nós, do nosso amor tão sofrido
Vontade de estar junto à ti, 
mas os braços do destino  são fortes
Não deixam meu amor te alcançar.
 
Hoje  vim te ver! Essa pode ser a última vez
Meu  coração está triste
Alguma coisa me diz que essa será a última vez.
Vamos aproveitar, façamos do nosso mundo, o único
Pode ser a última vez que seus olhos fitarão os meus.

Meus olhos  lacrimejam, o peito aperta...
Porque essa sensanção de perda?
A solidão  me invade, ouço risos, mas minh'alma chora
Tanta gente ao meu redor e me sinto só.
Me falta a parte que me completa... VOCÊ.

Achas mesmo que meu amor esfriou?
NÂO! Meu amor continua o mesmo,
só aumentou, hoje já não cabe em meu peito.
Te vejo tão longe! Tão desejável, 
e o destino não me deixa te alcançar.

Vamos aproveitar,
façamos de conta que estamos juntos.
Fecha teus olhos e me sinta, sinta meu calor,
sinta a maciez da minha pele, meus beijos serão todos seus...
Hoje eu  vim te ver! Essa pode ser a última vez...!


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POETA OLAVO

"SEMPRE USE A DERRADEIRA 
COMO SE FOSSE A PRIMEIRA 
QUEM AMA NÃO PENSA NO FIM
E SE ENTREGA DIZENDO SIM" 


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Lordthom 

Jamais existirá o fim de um amor
                que nem começou.
Este e o inicio sim de nosso amor
                  que seu voo alçou.
Estamos separados nesta vida sim,
pois assim quiz o destino, 
na proxima com certeza
viveremos por longos anos
juntinhos como sempre foi o nosso sonho.



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Miguel Jacó

QUANDO DIZES DO SENTIR QUE TE ASSOLA.

Quando dizes do sentir que te assola
Minha alma sente o frio do abandono
E meu corpo parece cachorro sem dono
Uma criança vagando a caminha da escola
Mas que preserva em seu ser ainda um sonho.

Meu eu tristonho deságua no pensar
Que um dia ainda nos encontraremos
E certamente ainda iremos nos beijarmos
Salientando nossos desejos mais ardentes
Que desde sempre estão latentes no olhar.

Quando me deito o travesseiro é espinhoso
Sem teu perfume queima mais do que urtiga
Eu me recordo do teu jeito carinhoso
E não te esqueço ó minha doce rapariga
Nós nos amávamos exalando muito fogo.

Sem ti os meus dias parecem eternidades
O meu semblante aparenta de um defunto
Eu já perdi o frescor da mocidade
Lembro de ti e logo eu mudo de assunto
Caso contrário eu sucumbo de saudades.

Se algum dia Deus conceder-me plena graça
De te encontrar e poder te amar de novo
Tu certamente voltas a ser minha cachaça
Juntos seremos clara e gema de um ovo
Que não nasceu para que fosse desmembrado.



 
Guida & Amigos
Enviado por Guída Sá em 25/02/2018
Reeditado em 27/02/2018
Código do texto: T6264179
Classificação de conteúdo: seguro
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