Insônia
Com insônia concentrei-me em ti com tristeza.
E à minha frente via-te sempre sorridente...
Agora, lá fora o vento veloz continua com afoiteza,
Liberando sons enlouquecedores e ardentes!
Amor e terror influenciam a eclosão em andamento,
Alimentados pelo próximo enegrecimento da noite...
Vivenciados pelo simples e acolhedor alojamento,
Exibindo a aurora ativada distanciada do pernoite!
E o dormitar se pronuncia nos primeiros raios solares,
Quando a exaustão abranda os meus olhares,
E a tua lembrança se perpetua em meu espaço!
O dia se foi e regressou mais uma noite sem ensejo,
Alimentando desejos,
Infrutíferos constituídos de descasos!