Na escuridão do meu "Eu"
Desliguei os meus pensamentos
Liguei o som do silêncio
Inundei-me de nada
Dei ao tempo, os lamentos
.
Vivi no escuro de mim
Mergulhei nas profundezas de minha alma
Desfiz de tudo...dei um fim.
Recitei sem sons e sem palavras.
.
Virei destroços
Corpo as traças
Alimentei-me de migalhas
Me escondi numa caixa.
.
Vi o breu
Cuspi o '"Eu."
Quebrei as juras, as promessas, joguei tudo ao vento
"Desfiz" a Santa, a pura.
Dei a cara a tapa
Rasguei minhas vestes.
Senti a alma sair, levando com ela a última lágrima
.
Salivei vontades
Engoli a seco
Descobri necessidades de um coração.
Agora em mim, grita ecos da solidão...
....desespero.
Cristina
03/01)2018
às: 16:36