Dar um tempo
Tempo cronológico
Reverso na lógica social
Distante da tua da minha
Sensibilidade emocional
Censura o relógio no marco zero
Que eu quero viver do avesso
A vida que vem como tropeço
Baseada nas ideias históricas ainda do clero
Apaga e paga com as moedas
De sangue o trabalho do ponteiro
Suave aguarda a queda do compasso
Tal como à morte o coveiro
E sensível nobre:
Sanciona a minha liberdade por favor
Do tempo relógio que me prende a essa amarra
Que se chama AMOR.