Saber de ti
Há coisas que não vejo e não são poucas
As outras sendo vistas só por outros
As poucas que me acendem vão-se aos poucos
Se apagam para dar a vez a outras
A pouco e pouco vou desaprendendo
Para aprender além, algo de novo
Mas sempre esqueço alguém quando me movo
E dói saber de quem vai me esquecendo
O que eu queria desta vida era saber
Escolher o que lembrar e o que esquecer
E não ter nem que perder nem que ganhar
Queria voltar atrás no tabuleiro
Deixar o jogo a meio o tempo inteiro
E saber da tua peça o teu lugar