Harmatia

Harmatia

Do suor deste trabalho, a morte.

Nas escuras vou me esquivando

E encontrando meios horrendos

Para a cada instante viver menos.

No esforço deste labor há morte,

Insistente, barganho minha sorte.

Eu, que sei as entrelinhas de có,

Agindo como dos loucos, o pior.

No suor do corpo pinga a morte,

Seduzido pela mente corrompida.

Enquanto sente o prazer no vazio,

Põe a mesa seu eu mais sombrio.

Estas linhas estão cheias de morte,

E se lês, que busques por redenção!

Por que no dom gratuito existe vida

Como livramento para toda maldição.

Paulo Victor

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 26/01/2018
Código do texto: T6236614
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.