Harmatia
Harmatia
Do suor deste trabalho, a morte.
Nas escuras vou me esquivando
E encontrando meios horrendos
Para a cada instante viver menos.
No esforço deste labor há morte,
Insistente, barganho minha sorte.
Eu, que sei as entrelinhas de có,
Agindo como dos loucos, o pior.
No suor do corpo pinga a morte,
Seduzido pela mente corrompida.
Enquanto sente o prazer no vazio,
Põe a mesa seu eu mais sombrio.
Estas linhas estão cheias de morte,
E se lês, que busques por redenção!
Por que no dom gratuito existe vida
Como livramento para toda maldição.
Paulo Victor