Na noite sem fim...
Descarregar-me como um peso em uma leitura.
Minha alma lateja e produz essa sensação estranha...
Como um lampejo, um lampejo de solidão perturbando a solitude.
O som do silêncio... Como um impactante, porém leve zumbido;
Quebrado é! O arrastar da caneta sob o papel o quebra;
E este frio noturno que me abrasa é um egoísta conforto!
Observo os terrores do livro de bolso, penso nos desabrigados afora...
A perturbada Solitude desequilibra-se e me apavora!
Versos aquebrantados agora são guiados por sons ao fundo...
Quebrados versos, aqui quebras me noite fria! Moça eterna de estrelas pontilhada,
Por nuvens vermelhas e acinzentadas emoldurada um elmo.
Será que Keats também transpirou este sentimento? Ao contemplar urnas desenhadas?
Ao elogiar o nobre pássaro da noite? Este pesaroso sonho é incerto...
Já desconheço o sono, já não posso distinguir.