Solitude
Em sorrateiro com tua noite mórbida
Cálidas e esplendorosas almas vagam frente a mim
Estou intacta
Meu coração empreguina-me com a ociosidade de uma noite qualquer
Gritos sobressaltam meus ouvidos
Vícios confusos
Toma de conta da minha alma uma tristeza profunda
Quero surtar!
Fugir.... Gritar
Chorar
Não, hoje eu não vou amar
Sonhos pertubam uma mente outrora infantil
Nostálgicas lembranças
Destinos
Heranças...
Virtudes que se perderam no caminho
Mato-me de agonia
Quero dor
Anseio por sentir minha carne doer
Rasgo meu corpo cansado
Entendo o passado
Não vou me deter
Santa luz, tem piedade de mim
Não me largue só aqui
Abraçando a minha dor
Traga o sorriso ardente que me embriaga
Não traga vida amarga
Trago-te meu puro amor.