(IN)SEGURA
Tão só quanto um pássaro
Ao sair do ninho
Retilíneo seria o caminho
Porém sem destino
Eu desvio
Ouço o sino
Hora de ir para meu ninho
Onde reclino minha cabeça
Franzi a testa
Que peça
É a vida e o seu fim
Sem proteção como um vão
Longe e cumprido
Como um vagão
Sem suas mãos
Olho do furacão
Um turbilhão
De sentimentos ruins
Que pra mim
Vem a tormenta sorri
Lugares e lares
Fazendas ou mares
Nada importa
Mas a insegurança
Bate a porta
E eu a deixo entrar…