O vazio em mim...

Creio que sempre foi assim...

O medo da vida,

O medo de mim

A descrença do mundo.

A descrença de mim

Um vazio profundo

Um vazio em mim

Creio que muito andei...

E andar pra mim,

Sempre foi andar em círculos

Sempre me sentir ninguém

E fui seguindo...

Em parte preso a instintos

Em parte preso a labirintos da ilusão

Agora arrasto-me...

Um morto vivo impregnado em vícios,

Longe de qualquer motivação

Certamente a observação cria realidades divergentes

Haverão milhões falando diferente,

Trilhões de anos não serão suficientes

Pra que tudo seja convergente

Cesar Machado Sema

Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 15/12/2017
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