O vazio em mim...
Creio que sempre foi assim...
O medo da vida,
O medo de mim
A descrença do mundo.
A descrença de mim
Um vazio profundo
Um vazio em mim
Creio que muito andei...
E andar pra mim,
Sempre foi andar em círculos
Sempre me sentir ninguém
E fui seguindo...
Em parte preso a instintos
Em parte preso a labirintos da ilusão
Agora arrasto-me...
Um morto vivo impregnado em vícios,
Longe de qualquer motivação
Certamente a observação cria realidades divergentes
Haverão milhões falando diferente,
Trilhões de anos não serão suficientes
Pra que tudo seja convergente
Cesar Machado Sema