ENTRE O TRAGO E A ALMA
Um trago para que dome
E traga uma nova alvorada,
Entre o trago e a alma, a vida,
E um sorriso esmagado.
Um trago para que viva
A emoção sem a dor na alma,
Um sorriso belo, todo avesso,
Que se confunde com o corpo e a alma.
Um trago no sábado ensolarado,
A indecisão entre o sorrir e o gargalhar,
O sol brilha aos meus olhos, eu em busca da vida
E a vida em busca da alma.
O trago que amordaça,
Doma-me o corpo, para que a alma salve,
O corpo este estar morto a vida,
A alma ver a vida e fica fascinada.
Alma guerreira, insolente, valente,
Domina o meu eu, o todo, o eu universal,
Inteiro, sou ela sem a vida,
Não sou eu, sou tu ó minha alma!