ENTRE O TRAGO E A ALMA

Um trago para que dome

E traga uma nova alvorada,

Entre o trago e a alma, a vida,

E um sorriso esmagado.

Um trago para que viva

A emoção sem a dor na alma,

Um sorriso belo, todo avesso,

Que se confunde com o corpo e a alma.

Um trago no sábado ensolarado,

A indecisão entre o sorrir e o gargalhar,

O sol brilha aos meus olhos, eu em busca da vida

E a vida em busca da alma.

O trago que amordaça,

Doma-me o corpo, para que a alma salve,

O corpo este estar morto a vida,

A alma ver a vida e fica fascinada.

Alma guerreira, insolente, valente,

Domina o meu eu, o todo, o eu universal,

Inteiro, sou ela sem a vida,

Não sou eu, sou tu ó minha alma!

LAZARO MARTINS
Enviado por LAZARO MARTINS em 12/12/2017
Reeditado em 07/05/2019
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