E se eu morresse agora?
E se eu morresse agora?
Pergunto-me, pergunto aos versos e ao teto desse mundo!
Eu pergunto, pois minha mãe, aqui ficaria.
Meu coração apodreceria com o tempo,
Se eu morrer agora no lugar de amanhã como meu poeta...
Meus pulmões parariam, minha mente descansaria desse espesso fio de barbante!
Dessa espessa camada de cascos pesados iria minha mente se desvincular?
Como reagiria quem acabei de conhecer?
Iria a paz no coração da Alma habitar?
Se eu morresse agora, assistiria de longe os outros meu caixão observar e a meu Deus iria sim avistar.
Se a capa negra do véu do tempo viesse agora me encontrar, minhas vestes carnais em fim abandona-las.
Mais o pesar da dor mundana o ego destrói, o espirito corrói. No tilintar do meu querer, eu sei dizer que o ébano olhar profundo não livrará meu ser do saber da tortura de meu mundo!
Se eu morresse agora...