Limites?

Dias desleais assombram o caminho.

Como na batalha, estar a frente sem armadura

A virtude das palavras se perde entre os hiatos que o destino nos leva

Mas em todo caminho há curvas e desvios

Ah! como alguns desvios são incríveis...

Trilhas que ao adentrar, vislumbra-se uma imensidão do belo

Caminhos com delicadas curvas; curvas sutis; curvas sedosas; e que emite sons angelicais;

E na sua fúria e simplicidade o sublime se mostra, entorpece os sentidos;

E no silêncio da ignorância, ecoa o som do mais alto gral de superioridade;

Que Deus contribua nessas frases, pois difícil significar algo da ordem do indizível;

Já estou acostumado com as imperfeições da linguagem, a qual luto para que elas se juntem e de alguma forma de sentido naquilo que sinto e percebo;

Uma imagem é pouco para retratar ou ratificar a beleza de uns minutos de experiencia, da qual a vida leva anos para nos mostrar...

Da vida espero pouco, de mim espero muito, do outro nada a dizer...

Mas com uma simples e singela sensibilidade no tato e trato com o outro me pego num corpo impossível...

Aqui tem limite; aqui tem barreiras; aqui tem falhas (que não encontramos na essência), aqui há um mero homem que aprendeu a olhas para coisas simples e belas...um homem que aprendeu que o limite é até onde se pode ir...

Cristiano Caires
Enviado por Cristiano Caires em 05/11/2017
Reeditado em 22/06/2020
Código do texto: T6163322
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