Limites?
Dias desleais assombram o caminho.
Como na batalha, estar a frente sem armadura
A virtude das palavras se perde entre os hiatos que o destino nos leva
Mas em todo caminho há curvas e desvios
Ah! como alguns desvios são incríveis...
Trilhas que ao adentrar, vislumbra-se uma imensidão do belo
Caminhos com delicadas curvas; curvas sutis; curvas sedosas; e que emite sons angelicais;
E na sua fúria e simplicidade o sublime se mostra, entorpece os sentidos;
E no silêncio da ignorância, ecoa o som do mais alto gral de superioridade;
Que Deus contribua nessas frases, pois difícil significar algo da ordem do indizível;
Já estou acostumado com as imperfeições da linguagem, a qual luto para que elas se juntem e de alguma forma de sentido naquilo que sinto e percebo;
Uma imagem é pouco para retratar ou ratificar a beleza de uns minutos de experiencia, da qual a vida leva anos para nos mostrar...
Da vida espero pouco, de mim espero muito, do outro nada a dizer...
Mas com uma simples e singela sensibilidade no tato e trato com o outro me pego num corpo impossível...
Aqui tem limite; aqui tem barreiras; aqui tem falhas (que não encontramos na essência), aqui há um mero homem que aprendeu a olhas para coisas simples e belas...um homem que aprendeu que o limite é até onde se pode ir...