EM TESE
Força inerte, quebra o cristal, inverte o sonho, protesta pela vida
recusa o real.
Areia do mundo prende, na ponta do seu sapato, de fato ficas mudo só
no palco, fugindo, fingindo de mais fugir.
Tiras o barro do corpo, tristonhos tons de solidão fluem diversos que eu
lia, e via que viras da tua mão.
Como ocultar a face de Poeta, em tese o papel que te acusa, e a caneta
tão culpada pelas letras que rolam no chão, da tua mão.
Vi tuas asas baterem silenciosamente, e essa falta de direção, ilusão por
sobre o teto, o grito, o peito aberto.
Meu olho e vidro refletia, eu lia, o que sentes, e o que vertes
são sintomas de uma febre chamada Poesia.