Grito no silêncio


Cada um de nós vai vivendo
Usando máscaras pra cada momento
Querendo afirmar a vida, sobrevivendo
Eu me vi sem máscaras
Vi meu instinto semelhante entre todas as raças
Restou-me a solidão de não ter restado nada
Meus dias são ressentimentos
Impotência anti a maldição do tempo
Onde somos marionetes sem destino
Grito com a alma( Se é que ela existe)
Grito de um âmago implodido
Grito de um eu desconhecido
Grito um som despercebido,
Vencido na desilusão
Estou morto!
Seja lá eu o que for (disto tenho horror!)
Vivo e renego!
Vejo o eterno jogo e desprezo!
De mim conheço solidão
De mim conheço o silêncio...
Onde ecoam meus gritos viscerais abandonados 

Cesar Machado Sema
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 20/10/2017
Reeditado em 20/10/2017
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