Poeira das estrelas
E eis que a Lua se viu só
Derramava em prantos teu pó
Pó, poeira das estrelas antigas
Que um dia dançaram o amanhecer do Universo
Mas que somos nós?
Somos Lua, perdida entre lágrimas cruéis e invisíveis
Observados por milhares de pequenas luas
Que nada orbitam, que nada fazem, apenas existem
Ainda assim, que dádiva é essa existência mesmo que vã
Somos todos Lua, somos todos pranto, somos todos pó
Pó, poeira das estrelas que dançam o fim do Universo