ALMAS ERRANTES
ALMAS ERRANTES
Lua pálida no céu escuro,
Brilho ofuscado de estrelas inexistentes...
Entre nós há um grande muro.
Dentro de nós, a vida segue tristemente.
Perdidos, indiferentes, solitários...
O amor tão sonhado se tornou impossível.
Dois corações que sofrem lado a lado,
De modo sobrenatural, incompreensível.
Almas errantes, sedentas de carinho.
Busca incessante que atravessa o tempo e o espaço...
Amor que separa e une nossos destinos,
Amor que é nosso infinito laço.
Ao longe, ouço uma sinfonia...
Lembro-me dos sonhos sepultados.
Um misto de solidão, abandono e agonia...
Só tu sabes do que eu sinto e falo.
Somente teu olhar me compreendia
E, em teu silêncio, eu ouvia tua alma.
Éramos a mais perfeita sintonia...
Não sabes como me fazes falta.
MCSCP