Sozinho
Sou o medo de desejar o que não devo
Sou o sonho que nunca poderá acontecer
Sou o pensamento de um caminho incerto
Sou a dúvida do que talvez não possa ser.
Sou tudo aquilo já vivi,
Sou tudo aquilo que já sei,
Sou o tempo que já perdi
Sou o silêncio que já plantei.
Sou sozinho num receio de mais perder
Sou a verdade de um silêncio solitário
Sou alguém e ninguém, apenas divago
A superfície fina de um ser bizarro.
Sou palavras de um momento reflexivo,
Sou eu, de mim mesmo íntimo,
Sou a questão de por onde caminho.
Sou as reticências do continuismo.
Sou a consciência de que nada sei
Sou o que passei e talvez o que nunca serei,
Sou o que tenho hoje, e só isso,
Sou no fundo, só eu, sozinho.
Sou o medo de desejar o que não devo
Sou o sonho que nunca poderá acontecer
Sou o pensamento de um caminho incerto
Sou a dúvida do que talvez não possa ser.
Sou tudo aquilo já vivi,
Sou tudo aquilo que já sei,
Sou o tempo que já perdi
Sou o silêncio que já plantei.
Sou sozinho num receio de mais perder
Sou a verdade de um silêncio solitário
Sou alguém e ninguém, apenas divago
A superfície fina de um ser bizarro.
Sou palavras de um momento reflexivo,
Sou eu, de mim mesmo íntimo,
Sou a questão de por onde caminho.
Sou as reticências do continuismo.
Sou a consciência de que nada sei
Sou o que passei e talvez o que nunca serei,
Sou o que tenho hoje, e só isso,
Sou no fundo, só eu, sozinho.