Abandonada
Coração tão preto,
Cérebro é um buraco negro
Que suga toda alegria
E a transforma em uma grande agonia.
Ela procura um lugar,
Mas se tivesse asas, pra longe iria voar...
De alma tão escura,
Ela sozinha se machuca,
Procura uma fuga,
E ainda sim prefere a escuridão
Pois se adaptou a rejeição e
Quer fugir desse mundo de ficção!
Odeia o futil,
Pra ela a maioria é inútil.
Nem sempre sutil,
Coração gelado como o frio.
Nesse mundo superficial,
Cria uma felicidade irreal...
Que só realiza desejo carnal,
Já não tem esperança...
Pois a verdadeira alegria é só lembrança!
Tudo o que carrega no coração,
Na alma se fez escuridão e
Agora vive em meio á solidão,
Pois isso é o que apaga a aflição!