Tempo de saudades!
Tempo,
controle do meu destino,
prisão e meu domínio,
Corre contra mim em um tic tac ensurdecedor,
Terminando o que as vezes nem começou,
zombando, uivando em meus ouvidos!
Tempo que brinca em eclipes,
marcando negros dias no meu peito!
Tempo sem pressa, expressa em linhas,
e marcas meu rosto,
por uma vida em atrasos!
Então um dia chega a morte,
com a certeza da paz,
e o tempo da saudade!