O LOUCO
(Ps/379)
Pasma o louco em suas andanças
Da loucura premente, que não sente
Do irreal assombro no seu pensar
Do restrito e vasto mundo a vagar.
Carapuças, não veste e não se pinta
Vê a vida colorida em tons de cinza
No crepúsculo das horas, sente-se matinal
No inferno, inexistente, lembra-se ancestral.
Apocalipse, de si, nas suas jornadas
Seu terno, em andrajos, veste
Descansa a cabeça em seu roto embornal
Conta estrelas sem saber contar.
Quando a solidão chega
Sob o viaduto a estacionar
Ancestral só, se sente único
No limite da irrazão, só, irá sonhar.
Extrapola a vida sem Desiderio
Sente-se Deus e grita aos céus
Onde estarão seu momentos vividos?
Sua sina de louco, sua fronte, o chão beija.
(Ps/379)
Pasma o louco em suas andanças
Da loucura premente, que não sente
Do irreal assombro no seu pensar
Do restrito e vasto mundo a vagar.
Carapuças, não veste e não se pinta
Vê a vida colorida em tons de cinza
No crepúsculo das horas, sente-se matinal
No inferno, inexistente, lembra-se ancestral.
Apocalipse, de si, nas suas jornadas
Seu terno, em andrajos, veste
Descansa a cabeça em seu roto embornal
Conta estrelas sem saber contar.
Quando a solidão chega
Sob o viaduto a estacionar
Ancestral só, se sente único
No limite da irrazão, só, irá sonhar.
Extrapola a vida sem Desiderio
Sente-se Deus e grita aos céus
Onde estarão seu momentos vividos?
Sua sina de louco, sua fronte, o chão beija.