Esquisito!

Contorna-me o sol

de estranha solidão

e sua luz é-me dor

e sua dor é-me chão.

Ando no espelho da sua sombra

pisando em nuvens tão redondas

que quadradizam meu peito.

Há um esquisito féretro

onde pousa minha alegria

e um tempo é uma eternidade

onde surdos, suspiram e choram,

os nacos de minha felicidade...