NA SOLIDÃO DA ESTRADA
Décadas não saem do pensamento
Esse tempo virou eterno tormento
As lembranças corroem o meu ser
É impossível conseguir esquecer
Reviro anos, dias e infindas horas
Caminho revendo a mesma história
Da cinderela que perdeu o sapatinho
Ficou sentada a beira do caminho
A estrada ficou árida e muito longa
O mundo faz tempo escureceu
A solidão voraz tomou conta
O amor pleiteado enfim, padeceu
Sei que não tomou certo veneno
Mas do meu antídoto esqueceu
08/05/2015
EsperançaVaz