SOLIDÃO

De onde vens, cavaleiro alado,

Fatigado de voar por sobre as águas

Ao encontro da solidão

Procurando abrigo em ti mesmo?

Tuas asas abertas planam

O fantasma da inconsequência

Consolando a cabeça dentro da asa

Esperando adormecer o invisível

À noite a tudo concilias

Em teu momento de acalanto

Mil asas estão no céu voando

Esperando o cavaleiro levantar voo

Castro Rosas

Castro Rosas
Enviado por Castro Rosas em 17/07/2017
Reeditado em 17/07/2017
Código do texto: T6056758
Classificação de conteúdo: seguro