SOLIDÃO
De onde vens, cavaleiro alado,
Fatigado de voar por sobre as águas
Ao encontro da solidão
Procurando abrigo em ti mesmo?
Tuas asas abertas planam
O fantasma da inconsequência
Consolando a cabeça dentro da asa
Esperando adormecer o invisível
À noite a tudo concilias
Em teu momento de acalanto
Mil asas estão no céu voando
Esperando o cavaleiro levantar voo
Castro Rosas