Caminhar (des)atento.

Em um silencioso buscar

Por caminhos nunca trilhados,

Fantasiava ter encontrado

Em qualquer som ou vulto próximo.

No vazio do desencanto

A solidão persistente

O olhar no verde esperança

O coração no vermelho querer

Hesitando em cessar ou persistir

Encanta-se, amiúde com o fulgaz

Pálido e amorfo onde anseia brilho intenso

Trilha seu caminho, ora ferindo, ora cativando...nada leva !