Prisão de Poeira
Ei, garota meiga
Sou um prisioneiro de si mesmo
Gritando "chega"
Torturando-se sem perceber
Ei, doce garota
Tua voz é bela
Capaz de acalmar a mais agitada fera
Estou agonizando nessa dor da espera
Sei, agora tudo faz sentido
Dor eu estou sentindo
Mas eu não estou ferido
Estou apenas esquecido
Sim, mofando na prisão
Acorrentado, dentro do próprio coração
Olhando pela janela e vendo a multidão
Uma maquina, empoeirando no porão