Espelho das Águas.

Tempo que a harpa encarregou

Vida na escuridão malsofrida

É um pássaro pequeno e arredio

Tornou o meu coração aprisionado

Pois dentro da fagulha da falésia

Atracando-se no cais da solidão

Esperando apenas o pôr terminar

O meu pranto ali me encontrava.

E sobre a imensidão cinzenta

Mas, como nuvem, num deserto flagelado,

Crucificando minh'alma destruída"

Ébrio é o espelho das águas

Senhor, de quem tarda, não há cantoria!"

Curando o meu corpo esquecido!?"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/06/2017
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