Espelho das Águas.
Tempo que a harpa encarregou
Vida na escuridão malsofrida
É um pássaro pequeno e arredio
Tornou o meu coração aprisionado
Pois dentro da fagulha da falésia
Atracando-se no cais da solidão
Esperando apenas o pôr terminar
O meu pranto ali me encontrava.
E sobre a imensidão cinzenta
Mas, como nuvem, num deserto flagelado,
Crucificando minh'alma destruída"
Ébrio é o espelho das águas
Senhor, de quem tarda, não há cantoria!"
Curando o meu corpo esquecido!?"