MORTO DE SOLIDÃO
A lua completamente desnudada
Como um belo sorriso na estrada
Tocando em frente
Aquele olhar placidamente.
A lua como nossa companheira
Acompanha-nos a vida inteira
Mesmo que não a observamos
Ela está sempre nos olhando.
A nuvem, nossa infinita amiga,
Que nos carrega pela mão
Nos momentos mais sublimes
Ou nos momentos de aflição.
Aqui ainda se sonha
E ainda se busca uma vida melhor
Apesar das desventuras da vida
E minha inteligência perseguida
Pela incompetência de alguns imbecis,
Ainda busco outro horizonte
Bem muito mais importante
Que o que ora se apresenta
Nesse inverno com tudo de verão
Mas que me deixa morto de solidão.
Ouro Preto – MG, 2010.