MORTO DE SOLIDÃO

A lua completamente desnudada

Como um belo sorriso na estrada

Tocando em frente

Aquele olhar placidamente.

A lua como nossa companheira

Acompanha-nos a vida inteira

Mesmo que não a observamos

Ela está sempre nos olhando.

A nuvem, nossa infinita amiga,

Que nos carrega pela mão

Nos momentos mais sublimes

Ou nos momentos de aflição.

Aqui ainda se sonha

E ainda se busca uma vida melhor

Apesar das desventuras da vida

E minha inteligência perseguida

Pela incompetência de alguns imbecis,

Ainda busco outro horizonte

Bem muito mais importante

Que o que ora se apresenta

Nesse inverno com tudo de verão

Mas que me deixa morto de solidão.

Ouro Preto – MG, 2010.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 11/05/2017
Código do texto: T5995857
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