Sou humana.

Sou humana tenho minhas fraquezas, minhas carências, às vezes precisas de um colo e deixar as lágrimas rolarem pelo rosto à vontade e saciar no pranto aquele lado criança que deixamos, ao nos tornar adultos e que às vezes nos faz falta para suprir esse lado adulto em que às vezes só encontramos a miséria humana, é bom admitir a nós mesmos as nossas fraquezas e que não somos toda aquela fortaleza que mostramos ser aos outros, que também sucumbimos em alguns momentos da nossa vida e nesses momentos em que estou à procura de quem apoiar-me tenho que ser o apoio dos que buscam em mim se apoiar sou mãe, amante, confidente, enfermeira, amiga e deixo minhas fraquezas meu desânimo, minhas carências para ser a fortaleza de todas as horas, mas não tenho que ser forte sempre de vez em quando desaba como uns pássaros com asas quebrada caindo ao chão me sentem cair, sentindo minha pequenez, minha fragilidade, perdida, carente, como se fosse uma criança a procura dos braços da mãe para sentir-me segura, mas sou adulta e como tal tenho que me porta, e deixo minhas carências de lado para cuidar dos que de mim dependem, mas nessas horas em que meu lado carente fala mais alto o senhor vem em meu socorro e me faz grande em coragem força e sabedoria para seguir na vida.

Jalcy Dias
Enviado por Jalcy Dias em 02/05/2017
Reeditado em 02/05/2017
Código do texto: T5987273
Classificação de conteúdo: seguro