a solidão tem seu brilho à noite
enaltecido com o trago
de um cigarro
e um gole de vinho.
só as estrelas sabem
lidar com essa dor.
não há saudade que
possa nos matar,
e não há pais
que possam nos
ensinar.
vivemos assim.
com beijos nas
coxas que vão até a virilha.
e ali param,
porque o desejo morre com a
satisfação.
vivemos assim.
feito seres perdidos
entre regras e abandonos.
no caminho certo não
conseguimos ficar.
gostamos do perigo, do
desconhecido, da liberdade
que nos negaram quando a
luz foi nos dada.
vivemos assim.
temos milagres em nossos
bolsos, e o usamos quando
às quatro da manhã saímos
de um bar. e o usamos quando
faltam trinta centavos para
completar o preço da passagem,
ou o pão da manhã. e o usamos
quando precisamos de um beijo
e ganhamos um sorriso.
e às vezes nem isso.
vivemos assim.
nessa estrada cheia
de assassinos.
procurando nessa caminhada
o mínimo de prazer,
ou qualquer
desculpa para ser feliz.
enaltecido com o trago
de um cigarro
e um gole de vinho.
só as estrelas sabem
lidar com essa dor.
não há saudade que
possa nos matar,
e não há pais
que possam nos
ensinar.
vivemos assim.
com beijos nas
coxas que vão até a virilha.
e ali param,
porque o desejo morre com a
satisfação.
vivemos assim.
feito seres perdidos
entre regras e abandonos.
no caminho certo não
conseguimos ficar.
gostamos do perigo, do
desconhecido, da liberdade
que nos negaram quando a
luz foi nos dada.
vivemos assim.
temos milagres em nossos
bolsos, e o usamos quando
às quatro da manhã saímos
de um bar. e o usamos quando
faltam trinta centavos para
completar o preço da passagem,
ou o pão da manhã. e o usamos
quando precisamos de um beijo
e ganhamos um sorriso.
e às vezes nem isso.
vivemos assim.
nessa estrada cheia
de assassinos.
procurando nessa caminhada
o mínimo de prazer,
ou qualquer
desculpa para ser feliz.