A minha amada ... a ti clamo!!!
Tentando fugir das confortantes temidas lágrimas
Para escapar da dor novamente!
Como toda vez que eu viro minha cabeça tentando despicar com os olhos.Mas sempre vejo a face dela novamente a me visitar.
Movimentos em demaseio no vazio me emudecem.
Luz dentro da ecuridão, tira-me daqui
Se viestes mesmo para marcar-me de algum modo
Mas sinto-a inibida a cada ação sua que a leva
Pelo olhar que capto nitidamente
Em seu estado pré-agónico refletido em sua face.
Nada lhe adiantará oferecer este triságio aos céus
Não lhe retornará algo a seu alcançe aqui já não
Tens mais a opção de ser ou não.Sinta,sofra,lacrimeje...mas não fuja
A cada passo que deres para a direção dessa fuga,
Maior a distância entre sua liberdade condicional
Que você tentou esconder de meus olhos.
Agora que consigo abrir-los vejo a infeliz luz da realidade.
Me fiz de fraco para poder sentir você me conduzindo para fora
Da convalescença ímbele com suas mãos cheias de bálsamo.
Mas nada disso se passa em minha memória, agora vejo a levadia
Que tornastes minha caminhada.Lembre-se da minha mão
Te pedindo um toque, dos meus olhos clamando por um olhar
Na esperança, De encontrar o mesmo brilho em seus olhos,
Que eu continha nos meus.Não é a infelicidade que me faz berrar
Ao firmamento, mas o desanimo de existir sem razão.
Sem carregar lindos sonhos e seu eu os tive-se?
Com quem compartilharia então? Nada é pior do que conhecer,
O tormento daquela que se chama SOLIDÃO...