Atalho
Desolada...
Eu até olho,
Mas consigo me manter obstante
Da tempestade caindo lá fora...
Na verdade,
Não queria estar sentindo tanto
O que sinto agora...
De uns tempos pra cá,
Minha única distração tem sido
Ficar observando a água da chuva,
Tentando encontrar seu atalho de fuga...
Será que se eu deixar
Que ela molhe meus cabelos,
Que lave meus ferimentos,
Que encharque meu corpo inteiro,
Conseguirei curar meus sentimentos?
Da próxima vez
Que estiver chovendo assim,
Deixarei que ela entre em abundância
Por minha boca,
Que lave-me por fora,
Que purifique minha alma,
Que me faça um milagre...
Quem sabe dessa forma
Consiga te esquecer de vez,
Ou te trazer novamente pra mim...
Desolada...
Eu até olho,
Mas consigo me manter obstante
Da tempestade caindo lá fora...
Na verdade,
Não queria estar sentindo tanto
O que sinto agora...
De uns tempos pra cá,
Minha única distração tem sido
Ficar observando a água da chuva,
Tentando encontrar seu atalho de fuga...
Será que se eu deixar
Que ela molhe meus cabelos,
Que lave meus ferimentos,
Que encharque meu corpo inteiro,
Conseguirei curar meus sentimentos?
Da próxima vez
Que estiver chovendo assim,
Deixarei que ela entre em abundância
Por minha boca,
Que lave-me por fora,
Que purifique minha alma,
Que me faça um milagre...
Quem sabe dessa forma
Consiga te esquecer de vez,
Ou te trazer novamente pra mim...