Voto de solidão
Voto de solidão
Sigo sozinho ao logo do caminho
Ando passos pesados, calado
Lágrimas molham minha face!
Regam esse enorme vazio
Deixado em mim
Choro! Contemplo os céus
Desejo chuva para que lave a tristeza que já nem consigo esconder, melancólico sim
Pobre de mim aquém posso recorrer
Noites de sol fico acordado
Dias de noites no meu coração
Dói tanto esse vazio
Contorce minha alma
Sou prisioneiro do amor
Ela minha algoz dessa aflição
Sigo meu caminho
Nessa eterna solidão
Caminho há muito sozinho
Só desejo alguém que me tire
Dessa situação basta um sorriso
Um abraço, quiçá um aperto de mão
Olhos nos olhos, uma jura de amor
Me tira desta prisão!
Pois senão seguerei meu caminho
Por toda vida nesse voto de solidão.
Ricardo do Lago Matos