Últimos dias

Últimos dias

Inquieta minha alma, dor, medo

Busco nas lágrimas que percorrem

À trilha da tristeza desenhada

Na minha face cheia de incertezas

Ponho na balança da justiça

Todas as minhas ações

Aonde errei tentando acertar

Busquei valores nas pessoas

Pensei conhecer suas Almas

Triste mesmo é tentar se enganar

Semear paixões, amores, gratidão

Eu dei flores, às rosas mais lindas

As melhores do meu jardim

Eram o melhor de mim

A cada semente de amor plantada

Regada fui ter extremo cuidado

Era semente, sim era parte de mim

Fragmentos do meu coração

Que com carinho entreguei

Em tuas mãos; pobre de mim

Como fui ingênuo assim

Confiar o meu diamante

À alguém errante um ser insensível

Que não sabe difereciar

Uma pérola! das bolotas deixadas

Por ela no meu jardim

Inquieta minha alma!

Torne-se noite os meus olhos

Grite meu coração pela dor

Desse amor arrancado de assim

Deixando o vazio infeliz

Até os últimos dias, triste sina

Viver assim, vagar dentro de mim

Entre os seres vivos alegres

Neste dia onde à dor desse amor

Ficou marcada à ferro em brasa

No meu coração com dor

Hoje me chamo solidão!

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 25/01/2017
Reeditado em 06/04/2017
Código do texto: T5892123
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