Sozinho lá no cais
Sozinho lá no cais
Brisa suave na face um sorriso sem graça quase disfarça aquele desgosto nesse momento cruel
Onde meu pedaço de céu
Desaparece diante de mim
Indo embora mundo afora
Mais continuando aqui dentro de mim viva pulsando quase sufocando-me assim mesmo longe tão longe que só meu coração pode sentir como posso viver distante de ti se ao fechar os meus olhos na minha mente tu estás aqui esse teu perfume não sai de mim
E minha alma chora por ti
Quando vejo-me sozinho contigo lá naquele cais venho cair na real que você já não estás mais aqui à muito se foi; todavia jamais sairá do meu coração morada continua dessa emoção
viver, chorar, sorrir, sofrer
Alegre por ter te amado!
Triste por ver-te partir
Desolado por não mais poder te amar
Consumido por ter te amado demais ainda estou com a dor
Da tua partida a visão turva
A imagem distorcida pelas lágrimas
Caídas ao ti ver partir sem adeus
Deixando-me eternamente
Sozinho lá no cais.
Ricardo do Lago Matos