Varais da ilusão
Nos varais da ilusão
Corações abandonados
Exaustos nas buscas infindas
Estendem todos os sonhos
A espera de encontrarem
Um sentido à suas vidas.
Amargam o vazio no peito
Desatam os nós imperfeitos
Banham-se de densa angústia
Nas muitas horas paradas
Em tristonhas madrugadas
Vez ou outra um lampejo
Ou uma fagulha de ternura
Despertam a esperança
Nos corações vazios
De preenchê-los de amor
Algo jamais provado
Como a chuva de ternura
Abraços tão apertados
Capazes de amalgamar
O desejo de se amar
Nas almas em sintonia
Agonia...
Vem o vento implacável
Arrasta todos os fios
Recolhe a luz dos sonhos
Estende a tal solidão
Sufoca a felicidade
Realidade...
Nos varais da ilusão...
Ana Stoppa, 23.01.17
Nos varais da ilusão
Corações abandonados
Exaustos nas buscas infindas
Estendem todos os sonhos
A espera de encontrarem
Um sentido à suas vidas.
Amargam o vazio no peito
Desatam os nós imperfeitos
Banham-se de densa angústia
Nas muitas horas paradas
Em tristonhas madrugadas
Vez ou outra um lampejo
Ou uma fagulha de ternura
Despertam a esperança
Nos corações vazios
De preenchê-los de amor
Algo jamais provado
Como a chuva de ternura
Abraços tão apertados
Capazes de amalgamar
O desejo de se amar
Nas almas em sintonia
Agonia...
Vem o vento implacável
Arrasta todos os fios
Recolhe a luz dos sonhos
Estende a tal solidão
Sufoca a felicidade
Realidade...
Nos varais da ilusão...
Ana Stoppa, 23.01.17