Ao luar
Ao luar
Deitado nesta relva entregue à noite esse manto negro vazado por inúmeros pontos de luz,
Estrelas quebrando a continuidade da escuridtão da noite em mim
Ao luar à dor dessa solidão
Vem machucar temo fechar os olhos dormir e nem sonhar
Contigo todavia entre o vazio ou o frio
Terei ao menos essas companhias pra me disputar; sozinho aqui
Debaixo desse céu estrelado
Que mais me sinto pequeno
Aleio à minha sorte felicidade talvez
Sem norte com tantas incertezas
De todas elas a única servida a minha mesa será que sem amor
O meu futuro será morte !
Com coração em pedaços
Cerro os dentes pois se pronuncio
Uma canção Alegre romântica
Seria um inconsequente
Fico quieto diante desse meu desafeto com à paixão, o amor
Roubado levaram mais que sentimentos arrancaram junto
Meu coração esse instrumento
Que tocará à melodia alegria
À qual embalava meus dias
Virando às noites naquela valsa
Alegre pela qual eu sempre sorria
Agora eu fico a pensar aqui deitado nesse frio amigo ingrato que me acompanha de pertinho todas
Às noite sob à luz do luar
Amor da minha vida aonde tu estás?
Ricardo do Lago Matos