Desespero

Desespero

Cadê você ?

deito viro rolo na cama

Um espaço vazio no peito de quem ama; passo a mão no cabelo

O grito cala na garganta

A dor intensa persistente

Desespero, desatino

Melancolia destrói um ser

Viver assim não há quem aguente

Envenenando minha alma

Esse amor num ácido virou

Quemando-me mais que lambada de serpente vivo minha dor

Existo ! será que vivo estou ?

Emprignado nesse vazio

O desespero és moradia que

Pra minha eterna agonia me restou

Que fim estranho para um

Caboclo sonhador que vivia

Embalado na alegria

Felicidade era o amor

Carregado no peito com orgulho

Era sua vida esse amor

Hoje paro pergunto aonde estou

Entre o desespero e vazio

O abandono fora a companhia

Que a mim restou

Viva hoje, sorria, alegre-se

Lute pela luz dos seus dias

Pois o brilho dos meu olhos

O calor do meu corpo

O amor da minha vida

Como pássaro assustado

Bateu asas com força

Voando pra muito longe

E o ninho vai vazio ficou

Dói muito, dói muito !

O meu amor me deixou !

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 06/01/2017
Código do texto: T5874040
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