Poema da madrugada
Assim como as pessoas a cidade também dorme,
descansa do dia corrido.
As pessoas se recolhem, os carros se recolhem.
A madrugada mergulha no silêncio, coopera com o sono da cidade!
Eu, sentinela nessa madrugada fria, dessa cidade pacata.
Madrugada é a metáfora da morte...
Descanso, sonolência, repouso do Ser ...
Me faz companhia uma estrela solitária
que brilha no imenso céu azul.
Na verdade, ela e eu somos sentinelas dessa cidade
Ela com seu brilho, eu com meus pensamentos malucos e olhos acessos.
A cidade dormiu, silenciou-se, descansa...
E assim como as pessoas parece descansar do dia corrido.